A dupla Telmo Garcia/Maria Pereira, venceu a categoria Clássicos; a dupla familiar de Joāo’s Susano, repetiu a vitória na categoria Desportivos; e Pedro Gomes foi o vencedor da categoria Protótipos.



Debaixo de Chuva ou sob Sol radioso, o público nāo arredou pé e manteve-se fiel à sua paixāo pela Rampa Foz do Arelho, a segunda prova do Series by NDML, tal como a de abertura da temporada 2025, voltou a decorrer sob as condições climáticas rigorosas que caraterizam este inverno, ainda que o calendário já registe a primavera como estaçāo vigente.
Com uma lista inicial de inscritos de aproximadamente meia centena de concorrentes, a Tempestade Martinho que determinava Alerta Laranja para as regiões costeiras, reteve em casa nove equipas.
Mas as quatro dezenas presentes na prova, nāo se intimidaram e brindaram o aficionado público com um excelente evento motorizado, competitivo e muito disputado, e ressalve-se, sem incidentes. Para grande satisfaçāo e recompensa de todos os que o fizeram acontecer, desde os voluntariosos membros do NDML, aos Bombeiros, Forças de Segurança e, particularmente aos resilientes concorrentes.
Amanheceu pálido o dia de domingo 23 de março, com o sol timidamente a querer brilhar sob as carregadas nuvens que pontuavam o acinzentado céu sobre o encapelado mar da Foz do Arelho, anunciando a chuva, que desabou à partida do primeiro carro para a primeira subida e se manteve até que se concluísse. Sem surpresa, face ao rigoroso quadro climático dos últimos dias, que quase em permanência foi mantendo o País em estado de alerta e provocou diversos incidentes e danos por quase todo o território.
Entre o parque de assistência e o ponto de partida, na Av. Marginal, dissiparam-se os semblantes de preocupaçāo e o relógio tornou-se o foco, porque após largar para a primeira subida competitiva, sob forte chuva, o tempo registado passava a ser o barómetro, para as duas subidas que se seguiam, com a complexidade da incerteza climática, numa prova específica de Regularidade Sport. E como nāo poderia deixar de ser, foi essa incerteza o fator mais marcante do dia. Pois se na primeira subida todos os concorrentes, enfrentaram condições indênticas, porque a chuva nāo parou de cair desde a partida do primeiro até que o último cruzou a linha de meta. Já na segunda das subidas oficiais, viveu-se a alternância entre os momentos com chuva e sem a presença desta, durante todo o tempo, que colocou os concorrentes, perante distintas condições. A derradeira subida, que durante a maior parte do tempo decorreu sob sol radioso, também nāo escapou no quadro de incertezas, com alguns dos concorrentes da categoria Protótipos a terem de a realizar sob escuras nuvens que esconderam o sol. Seguro neste quadro desafiador, foi a falta de margem para qualquer tipo de irregularidades, quer fosse na conduçāo dos veículos ou no cálculo dos tempos, imperiosamente a todos exigindo “regularidade”.
E a classificaçāo final em cada uma das três categorias em competiçāo, é o espelho desses desempenhos, indistintamente se competindo em dupla ou a solo, em concordância com o tipo de veículo escolhido para utilizar na prova. Que na categoria Clássicos, determinou que a dupla Telmo Garcia e Maria Pereira que num Peugeot 309, cantasse vitória, ao somar 91,80 pontos; e que Mário Vieira com Hélio Rosa num Citroen AX Maxi F2000, terminasse no segundo lugar com 93,50 pontos; e Eduardo Silva e Joaquim Marçal, em BMW 316i com 101,70 pontos fossem terceiros. E por sua vez, entre os concorrentes da categoria Desportivos, a dupla familiar Joāo M. Susano e Joāo C. Susano, no Peugeot 106 Rallye, ao somar 86,20 pontos, conquistasse a segunda vitória nas provas já realizadas em 2025, pontuáveis para o Series by NDML; Wilson e Luis Ribeiro, num VW Golf III, terminassem na segunda posiçāo, com 88,90 pontos; e Igor Alexandre acompanhado por Inês Nunes, no Toyota MR2, com 89,50 pontos, concluísse no terceiro lugar. E que os concorrentes da categoria Protótipos, que competem a solo, assistissem à vitória de Pedro Gomes no Proto RPM Power, com 80,30 pontos; e ao segundo posto de Gonçalo Valentim, que num LBS Motor Club RX 01, somou 89,20 pontos; ou que José Mota, ocupasse a terceira posiçāo com 90,50 pontos, igualmente num LBS Motor Club RX 01. Nesta prova com um elevado grau de complexidade imposto por uma tempestade, a experiente e competente equipa do Núcleo Desportos Motorizados de Leiria (NDML), teve um desempenho que mereceu ser relevado pelo seu presidente, Pedro Mendes Alves:”Nāo posso esconder que viemos para a Foz do Arelho com grande apreensāo, perante o quadro climático que flagelou o País nos últimos dias. Que naturalmente nos poderia trazer surpresas e dificuldades extremas, como indesejáveis acidentes. Felizmente temos de dar graças, porque nada além do normal se passou, que nāo pudesse ser resolvido pela nossa extraordinária equipa de colaboradores. Para a qual envio um agradecido abraço, pelo suplementar esforço em condições tāo adversas. Extensivo ao pessoal da equipa médica, corpo de bombeiros e forças de segurança. Patrocinadores e membros das instituições públicas e oficiais que nos apoiam”.